π™Ώπš›πš˜πšŒπšžπšœπšπš˜

π™Ώπš›πš˜πšŒπšžπšœπšπš˜

No perigeu a gorda Lua
Encheu-lhe o quadro da janela.

Na escura insΓ΄nia um pesadelo,
Pois, o aferrava ao catre duro:

Aquela que jamais pudera
Nunca sujeitar ao seu leito,

Aquela que imutava muitas
Vezes, de acabrunhada a tesa,

Que lhe sorria no crescente,
A mesma que agora, no antauge,

Vinha, como quase a beijΓ‘-lo.

(2024)

This post and comments are published on Nostr.